José Joaquim Rodrigues de Freitas (24 de Janeiro de 1840 a 27 de Julho de1896)

José Joaquim Rodrigues de Freitas viveu no final do século XIX, formou-se em Engenharia Civil (de pontes e estradas), na Academia Politécnica, onde mais tarde veio a ser professor das disciplinas de Comércio e Economia Política. Embora tenha vivido no tempo da monarquia foi um dos fundadores do Partido republicano em Portugal, tendo sido eleito deputado pelo círculo de Valença do Minho e desempenhou um papel de relevo ao difundir o Partido republicano. Foi também jornalista: fez parte das redações dos jornais “Eco Popular” e “Pedro V”; colaborou no “Comércio do Porto”, e foi correspondente dos jornais “Correspondência de Portugal”, “Jornal do Comércio” e “O Século”. Foi escritor, as suas obras versam sobre os mais diversos assuntos, e teorias económicas, quadros históricos, conceções pedagógicas, sistemas sociais, debates políticos, entre outros.

Carolina Michaelis e Teófilo Braga e várias pessoas do seu tempo, falaram dele como sendo uma pessoa inteligente, ativa afável, preocupando-se com a aplicação prática do bem, sendo uma pessoa tenaz, coerente e altruísta. Foi um grande pedagogo, afirmando que a educação (o ensino, a instrução) é inseparável da vida da cidade (a polis), das relações económicas e sociais que a constituem, bem como a forma do seu governo. Centrou o seu discurso sobre a educação popular. Realçou o direito de todos ao mínimo de instrução, referindo que o estado deveria abrir escolas públicas para o povo com o fim de que cada pessoa se pudesse realizar a si próprio plenamente como indivíduo e membro da sociedade. Diz haver uma ligação necessária entre o saber e o desenvolvimento industrial e económico de um ovo, criticando o “obscurantismo monárquico” e afirmou a importância da educação dizendo formando um indivíduo, e membro da sociedade. Diz haver uma ligação necessária entre o saber e o desenvolvimento industrial e económico de um povo, criticando o “obscurantismo monárquico” e afirmou a importância da educação dizendo que formando um indivíduo, este melhor serve a sociedade. Dedicou também uma atenção especial á educação da mulher, então relegada para segundo plano face ao homem. Todos os seus feitos e lutas, designadamente no que se refere á educação e instrução terão sido razões importantes para o seu nome ter sido atribuído á nossa escola.